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sexta-feira, 26 de novembro de 2010

UM ALERTA PARA QUEM AMAMOS......

 
Hoje recebi flores!...
Não é o meu aniversário ou nenhum
outro dia especial; tivemos a nossa primeira
discussão ontem à noite e ele me disse muitas
coisas cruéis que me ofenderam de verdade.

Mas sei que está arrependido e não as disse
a sério, porque ele me enviou flores hoje.
E não é o nosso aniversário ou
nenhum outro dia especial.

Ontem ele atirou-me contra a parede e
começou a asfixiar-me. Parecia um pesadelo,
mas dos pesadelos acordamos e sabemos
que não são reais. Hoje acordei cheia de dores e
com golpes em todos lados.

Mas eu sei que ele está arrependido, porque me
enviou flores hoje. E não é Dia dos Namorados
ou nenhum outro dia especial.

Ontem à noite bateu-me e ameaçou matar-me.
Nem a maquiagem ou as mangas compridas
poderiam ocultar os cortes e golpes que me
ocasionou desta vez. Não pude ir ao emprego
hoje porque não queria que percebessem.

Mas eu sei que está arrependido porque ele
me enviou flores hoje. E não era Dia das Mães
ou nenhum outro dia especial.

Ontem à noite ele voltou a bater-me,
mas desta vez foi muito pior. Se conseguir
deixa-lo, o que é que eu vou fazer? Como poderia
eu sozinha manter os meus filhos?
O que acontecerá se faltar o dinheiro?
Tenho tanto medo dele!

Mas dependo tanto dele que tenho medo
de deixá-lo. Mas eu sei que está arrependido,
porque ele me enviou flores hoje.

Hoje é um dia muito especial:
É o dia do meu funeral.
Ontem finalmente conseguiu matar-me.
Bateu-me até eu morrer.
  
Se ao menos eu tivesse tido a coragem e a
força para deixá-lo... Se tivesse pedido ajuda
profissional... Hoje não teria recebido flores!

Por uma vida sem violência!!!

PARA QUE SE TENHA RESPEITO PARA COM A
MULHER, COM AS CRIANÇAS, COM O IDOSO, ENFIM
QUERIDOS AMIGOS... QUE SE TENHA RESPEITO COM
O PRÓXIMO, SEJA QUEM FOR!!!

DENUNCIEM A VIOLÊNCIA... !!!

Seja ela qual for e, em especial, a violência contra a mulher.








 

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

O MAIOR E MAIS RAPIDO COMPUTADO DO MUNDO CURIOSIDADE CIENTÍFICA

                                   Computador Desempenho
                              Nome flops -Velocidade Flutuante

                                         megaflop      6               
                                                           10
                                         gigaflop        9
                                                           10
                                         teraflop      12                        Elevados a potência
                                                           10
                                         petaflop      15
                                                           10
                                         exaflop       18
                                                           10
                                         zettaflop     21
                                                           10
                                         yottaflop     24
                                                           10

FLOPS (ou flops) é acrônimo de computação que significa Floating point Operations Per Second, que, em português, quer dizer operações de ponto flutuante por segundo. Isto é usado para determinar o desempenho de um computador, especificamente no campo de cálculos científicos, que fazem grande uso de cálculos com ponto flutuante; similar a instruções por segundo. O "S" no final do termo não denota plural, mas significa exatamente o que o acrônimo apresenta, segundo. (Não confundir com a forma FLOP, expressão também acronímica, porém com outro significado: FLoating-point OPeration, ou "ponto de operação flutuante".)

Já que dispositivos de computação têm enorme capacidade de processamento, convém utilizar unidades maiores que FLOPS, seus múltiplos. Os múltiplos mais utilizados são: megaflops (MFLOPS), gigaflops (GFLOPS), teraflops (TFLOPS), petaflops (PFLOPS) e exaflops (EFLOPS).

Em 2007 o mais rápido supercomputador, criado para empresa japonesa Riken, atingiu 1 petaflop. Resultado de uma parceria da Hitachi, da Intel e da NEC, ele associou 4808 processadores Xeon Dual-Core (Dempsey). (Para fixar ideias)

Vale salientar Que até o presente momento ainda não foi desenvolvido processadores que possa atingir a velocidade de exaflop, acredita-se que somente será possivel tal facanha daqui a uns 5 anos de pesquisa e desenvolvimento, portanto estamos ainda desenvolvendo a velocidade atualmente de exaflops na área de pesquisa e de  petaflops na área operacional.

Tianhe-1A O Supercomputador mais rápido do mundo está na CHINA

Velocidade de Processamento: 2.57 petaflops / Localização: Centro Nacional de Computadores de Tianjin – China / Uso: Pesquisas Climáticas e localização de campos petrolíferos Chinês

Por Silvio Alexandre de Menezes

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Os ônus e os bônus do bacharel em Direito

POR VLADIMIR PASSOS DE FREITAS

Conversando com uma orientanda da graduação, quintanista do curso de Direito da PUC-PR cujo trabalho de conclusão de curso versa sobre exploração de petróleo e meio ambiente, fiz-lhe a pergunta clássica: o que você vai fazer no ano que vem? Respondeu-me ela: há um mestrado sobre esta matéria no Rio de Janeiro, mas estou em dúvida se fico em Curitiba ou se tento o mestrado, tendo daí que mudar-me.

A dúvida é comum. Mas é apenas uma das muitas com que se defronta o profissional do Direito na sua caminhada profissional. A questão é saber como administrar as encruzilhadas da vida, qual o caminho a tomar quando dois se apresentam à nossa frente.

Durante a minha vida pude ver várias situações desse tipo e eu mesmo tive que enfrentar o problema. A primeira vez que o vislumbrei foi quando um colega de turma, funcionário de uma boa companhia, recusou-se a assumir o cargo de delegado de Polícia porque teria que mudar para uma cidade pequena, há cerca de 250 km. Foi um ato de prudência? Ou de covardia? Teria sido mais feliz? É difícil a resposta.

Para quem se vê diante de tal situação, a primeira regra é a de que é mais fácil arrepender-se do que fez do que não se fez. Exatamente. O não fazer é sempre a vitória do medo e mexe com a auto-estima. Se a pessoa fez um teste, um concurso, é porque queria a nova posição. Não assumir poderá ser uma frustração a carregar pelo resto da vida.

A segunda regra é a de avaliar o que se pretende da vida. Com calma. Por no papel as vantagens e desvantagens. Compartilhar a decisão com o parceiro, seja um marido com 60 anos ou a namorada adolescente. Ambos sofrerão as consequências, logo ambos devem decidir juntos. E com isto se sela um pacto de, no futuro, nenhum dos dois reclamar que a decisão tomada não foi a melhor.

Mas, afinal, o que será decidir da melhor forma? Bem, aí é necessário olhar por dentro. Perguntar-se: o que quero da vida?

Uma pessoa ambiciosa, que quer ficar rica ─ e nisto nada há de errado ─ não deve procurar cargo público. Melhor será a advocacia. E planejar bem sua carreira. Qual a área de mais futuro, o grau de concorrência, as perspectivas reais. Fixada a meta, encaminhar suas ações no caminho proposto. Conquista de clientes, networking, relações humanas, pós-graduação e o que mais for preciso. Terá poucos dias de férias, jantares por dever. É o preço.

Ao inverso, alguém com pretensões menores pode privilegiar um horário mais folgado, viver na própria cidade, conciliar trabalho e família. E se for assim, uma advocacia menos intensa pode ser a melhor solução.

Um espírito inquieto pode querer novos horizontes. Um curso no exterior pode ser uma boa oportunidade. Ou fazer carreira pública federal ou em outro estado. Já alguém sem o gosto para aventuras pode ser feliz sem sair do quarteirão onde nasceu. Ambos estão certos, tudo a depender do temperamento. O que sai do casulo tem mais emoções e também sofrimentos. O que fica tem menos dos dois.

Um agente do Ministério Público tem uma carreira belíssima. Todas as garantias do juiz (p. ex. 60 dias de férias mais 18 de recesso por ano) e o respeito da sociedade. Mas não deve irritar-se quando o juiz não atende seus requerimentos, pois quem pede não decide. E não deve também ser empresário da educação ou professor itinerante, pois a sociedade já lhe dá muito e quer em troca, com todo o direito, dedicação absoluta. É o seu ônus.

O defensor público tem uma carreira nova e promissora. Seu papel social é da máxima relevância e isto é e deve ser, por todos, reconhecido. Mas, conquistado este espaço que é seu por direito, não deve aspirar ocupar o espaço dos outros. Para dar um simples exemplo, surpreende saber da existência de uma ação civil pública para que advogados públicos ou particulares sentem na mesa de audiências ao lado do MP e consequentemente do juiz[1].

O juiz tem todas as garantias de segurança e estabilidade. Férias longas, vencimentos acima da média, status, não tem que alugar um escritório e nem pagar o condomínio. Mas isto tem um preço. Ao assinar o termo de posse, passa a ser uma pessoa visada. Lecionando, em uma balada ou jogando futebol, continua sendo juiz.. Aceitar promoções também gera dúvidas. O que será melhor, permanecer no interior, morar em uma casa grande e criar os filhos com facilidade ou enfrentar várias mudanças na busca da ascensão ao Tribunal. É o ganha/perde inevitável.

Servidores do Judiciário não podem ser incluídos em um único bloco. Há desde os bem remunerados, vivendo na capital e recebendo vencimentos por vezes maiores do que os dos juízes, até os que ganham pouco (na Justiça dos Estados) e vivem em distantes cidades do interior. Mas, não serem responsáveis pela decisão judicial tira-lhe um peso do qual magistrados não se livram. Não ter que mudar, fazer carreira, pode ajudar na condução da vida pessoal e familiar.

O professor de Direito tem um papel de enorme relevância. Todavia, se a faculdade de Direito (ou universidade) exige-lhes muito e paga pouco, devem computar fatores positivos implícitos que acompanham o contrato de trabalho. Por exemplo, um advogado professor pode ter seu escritório fortalecido na captação de clientes. As férias são maiores do que as dos funcionários comuns. Assim, os ônus (p. ex., alunos desinteressados) devem ser analisados com os bônus.

Para as mulheres o ato de optar tem dificuldades adicionais. Em sua maioria aspiram constituir família, ter filhos. Mais do que os homens, pois esta é a sua natureza. A aprovação em um concurso público pode significar ter que mudar-se para o interior ou outro estado. Ficar distante. A opção é difícil e deve ser tomada junto com o parceiro. O afastamento pode ser temporário e pode valer a pena. O que não pode é assumir o cargo e no dia seguinte começar a fazer pedidos de toda sorte para poder voltar. Por exemplo, invocar a proteção constitucional da família.

Enfim, ninguém na vida ganha tudo e sempre. Assim é a vida. O importante é pensar bem antes de escolher o caminho e depois, tomada a decisão, aproveitar a via escolhida valorizando o que ela oferece de bom. E ponto final.

SITE : CONSULTOR JURÍDICO WWW.CONJUR.COM.BR

domingo, 21 de novembro de 2010

:PERDA DA CHANCE;

 Uma forma de indenizar uma provável vantagem frustrada

Surgida na França e comum em países como Estados Unidos e Itália, a teoria da perda da chance (perte d’une chance), adotada em matéria de responsabilidade civil, vem despertando interesse no direito brasileiro – embora não seja aplicada com frequência nos tribunais do país.

A teoria enuncia que o autor do dano é responsabilizado quando priva alguém de obter uma vantagem ou impede a pessoa de evitar prejuízo. Nesse caso, há uma peculiaridade em relação às outras hipóteses de perdas e danos, pois não se trata de prejuízo direto à vítima, mas de uma probabilidade.

Não é rara a dificuldade de se distinguir o dano meramente hipotético da chance real de dano. Quanto a este ponto, a ministra Nancy Andrighi, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), avalia que “a adoção da teoria da perda da chance exige que o Poder Judiciário bem saiba diferenciar o ‘improvável’ do ‘quase certo’, bem como a ‘probabilidade de perda’ da ‘chance de lucro’, para atribuir a tais fatos as consequências adequadas”.

O juiz aposentado do Primeiro Tribunal de Alçada Civil de São Paulo Sílvio de Salvo Venosa, autor de vários livros sobre direito civil, aponta que “há forte corrente doutrinária que coloca a perda da chance como um terceiro gênero de indenização, ao lado dos lucros cessantes e dos danos emergentes, pois o fenômeno não se amolda nem a um nem a outro segmento”.

Show do milhão

No STJ, um voto do ministro aposentado Fernando Gonçalves é constantemente citado como precedente. Trata-se da hipótese em que a autora teve frustrada a chance de ganhar o prêmio máximo de R$ 1 milhão no programa televisivo “Show do Milhão”, em virtude de uma pergunta mal formulada.

Na ação contra a BF Utilidades Domésticas Ltda., empresa do grupo econômico Silvio Santos, a autora pleiteava o pagamento por danos materiais do valor correspondente ao prêmio máximo do programa e danos morais pela frustração. A empresa foi condenada em primeira instância a pagar R$ 500 mil por dano material, mas recorreu, pedindo a redução da indenização para R$ 125 mil.

Para o ministro, não havia como se afirmar categoricamente que a mulher acertaria o questionamento final de R$ 1 milhão caso ele fosse formulado corretamente, pois “há uma série de outros fatores em jogo, como a dificuldade progressiva do programa e a enorme carga emocional da indagação final”, que poderia interferir no andamento dos fatos. Mesmo na esfera da probabilidade, não haveria como concluir que ela acertaria a pergunta.

Relator do recurso na Quarta Turma, o ministro Fernando Gonçalves reduziu a indenização por entender que o valor advinha de uma “probabilidade matemática” de acerto de uma questão de quatro itens e refletia as reais possibilidades de êxito da mulher.

De acordo com o civilista Miguel Maria de Serpa Lopes, a possibilidade de obter lucro ou evitar prejuízo deve ser muito fundada, pois a indenização se refere à própria chance, não ao lucro ou perda que dela era objeto.

Obrigação de meio

A teoria da perda da chance tem sido aplicada para caracterizar responsabilidade civil em casos de negligência de profissionais liberais, em que estes possuem obrigação de meio, não de resultado. Ou seja, devem conduzir um trabalho com toda a diligência, contudo não há a obrigação do resultado.

Nessa situação, enquadra-se um pedido de indenização contra um advogado. A autora alegou que o profissional não a defendeu adequadamente em outra ação porque ele perdeu o prazo para interpor o recurso. Ela considerou que a negligência foi decisiva para a perda de seu imóvel e requereu ressarcimento por danos morais e materiais sofridos.

Em primeira instância, o advogado foi condenado a pagar R$ 2 mil de indenização. Ambas as partes recorreram, mas o tribunal de origem manteve a sentença. No entendimento da ministra Nancy Andrighi, relatora do recurso especial na Terceira Turma, mesmo que comprovada a culpa grosseira do advogado, “é difícil antever um vínculo claro entre esta negligência e a diminuição patrimonial do cliente, pois o sucesso no processo judicial depende de outros fatores não sujeitos ao seu controle.”

Apesar de discorrer sobre a aplicação da teoria no caso, a ministra não conheceu do recurso, pois ele se limitou a transcrever trechos e ementas de acórdãos, sem fazer o cotejo analítico entre o acórdão do qual se recorreu e seu paradigma.

Evitar o dano

Em outro recurso de responsabilidade civil de profissional liberal, o relator, ministro Massami Uyeda, não admitiu a aplicação da teoria da perda da chance ao caso, pois se tratava de “mera possibilidade, porquanto o dano potencial ou incerto, no âmbito da responsabilidade civil, em regra, não é indenizável”.

No caso, um homem ajuizou ação de indenização por dano moral contra um médico que operou sua esposa, pois acreditava que a negligência do profissional ao efetuar o procedimento cirúrgico teria provocado a morte da mulher.

A ação foi julgada improcedente em primeira instância, sob três fundamentos: o autor deveria comprovar, além do dano, o nexo causal e a culpa do médico; as provas produzidas nos autos não permitem atribuir ao médico a responsabilidade pelos danos sofridos pelo marido; não há de se falar em culpa quando surgem complicações dependentes da condição clínica da paciente.

Interposto recurso de apelação, o tribunal de origem deu-lhe provimento, por maioria, por entender que o médico foi imprudente ao não adotar as cautelas necessárias. O profissional de saúde foi condenado a pagar R$ 10 mil por ter havido a possibilidade de evitar o dano, apesar da inexistência de nexo causal direto e imediato.

No recurso especial, o médico sustentou que tanto a prova documental quanto a testemunhal produzida nos autos não respaldam suficientemente o pedido do marido e demonstram, pelo contrário, que o profissional adotou todas as providências pertinentes e necessárias ao caso.

De acordo com o ministro Uyeda, “para a caracterização da responsabilidade civil do médico por danos decorrentes de sua conduta profissional, imprescindível se apresenta a demonstração do nexo causal”. Ele deu parcial provimento ao recurso para julgar improcedente a ação de indenização por danos morais.

Fonte: Coordenadoria de Editoria e Imprensa do STJ-Superior Tribunal de Justiça – Brasilia DF.

sábado, 13 de novembro de 2010

OAB quer garantia de sustentação oral em lei

POR MARIANA GHIRELLO

Com o objetivo de assegurar que o advogado possa fazer a sustentação oral em qualquer recurso ou processo, pelo tempo mínimo de 15 minutos, o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil pediu que o Supremo Tribunal Federal esclareça uma decisão de quatro anos atrás. O pedido de explicação foi feito em Embargos Declaratórios na Ação Direta de Inconstitucionalidade 1.105, na sexta-feira (11/6).

O recurso só pode ser impetrado após a publicação do acórdão, que aconteceu depois de uma discussão entre o presidente do Conselho Nacional de Justiça, ministro Cezar Peluso e o presidente da Ordem, Ophir Cavalcante. Em sessão plenária, o presidente da OAB — que tem direito a voz, mas não tem direito a voto nas sessões do conselho — se irritou porque Peluso tentou impedi-lo de se manifestar durante um julgamento. Peluso argumentou que a OAB somente pode se manifestar após a sustentação oral dos advogados das partes e antes dos votos dos conselheiros.

Em nota, o presidente do Supremo alegou que "a matéria já foi objeto de decisões do Supremo Tribunal Federal, que, na ADI 1.105-7 DF (e, ainda, na ADI nº 1.127-8), deferiu pedido de medida liminar para suspender, por inconstitucionalidade, a eficácia do disposto no inciso IX do artigo 7º da Lei 8.906/94 – Estatuto da Advocacia e da OAB - que faculta a sustentação oral do advogado após o voto do relator".

A briga judicial é antiga. Em 1994, a Procuradoria-Geral da República impetrou a ADI que suspendeu a eficácia do inciso IX do artigo 7º da Lei 8.906/94. Ele tinha a seguinte redação: “sustentar oralmente as razões de qualquer recurso ou processo, nas sessões de julgamento, após o voto do relator, em instância judicial ou administrativa, pelo prazo de quinze minutos, salvo se prazo maior for concedido”. Na época, os ministros Marco Aurélio, relator do caso, e Sepúlveda Pertence foram votos vencidos.

O trecho “após o voto do relator” foi considerado inconstitucional por significar tumulto processual. Ou seja, o dispositivo criaria um contraditório entre magistrado e advogado. Mas, para a OAB, faltou esclarecer se o inciso inteiro é inconstitucional ou apenas o trecho. Para a OAB, a ementa publicada apenas no início de 2010, quatro anos depois, não deixou clara qual foi é fundamentação utilizada para declarar o inciso inteiro inconstitucional.

“Com o respeito devido o acórdão encontra-se omisso quanto à extensão da declaração de inconstitucionalidade, notadamente porque vige em matéria de controle objetivo de constitucionalidade o princípio do pedido.”

De acordo com o advogado que representa a Ordem nesse recurso, Oswaldo Pinheiro Ribeiro Junior, sem essa prerrogativa garantida em lei, a regra para sustentação oral fica para cada regimento interno de tribunal, além da esfera administrativa. “A rigor, definindo o Tribunal que a declaração de inconstitucionalidade alcança apenas o trecho “após o voto do relator” restará assegurada a sustentação oral como direito da parte e prerrogativa do advogado em qualquer recurso ou processo, seja na instância administrativa ou judicial.”

Ribeiro explica que se o STF considerar de fato o inciso inteiro inconstitucional, "a princípio, as seccionais teriam que fazer um trabalho individual em cada tribunal para garantir que se mantenha a sustentação".

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Advogado é Doutor?

Por Denis C. da Cruz. (Kzar)
http://www.silvioalexandredemenezes.blogspot.com/

Quem me conhece pode confirmar que sou uma pessoa mais que adequada para discutir este tema, pois não faço qualquer ostentação de meu bacharelado em Direito e do exercício de minhas funções como Advogado. E foi justamente desta despretensão que surgiu a curiosidade e, finalmente, a questão: afinal, advogado é Doutor?

Qualquer pessoa que consulta e que conhece um advogado sempre o trata como “Doutor”. Alguns já me disseram que “em terra de cego quem tem um olho é Rei”. Com essa frase querem dizer que em terra de milhões de analfabetos, quem tem o título de bacharel é Doutor.

Nem de longe, esse dito popular justificaria o uso do “Doutor” pelos advogados. Os argumentos são outros, como veremos a seguir.

Antes de tudo, cumpre anotar que, atualmente, o título de Doutor é conferido pelas universidades aos estudiosos que, após concluírem curso de graduação, ingressam em curso de pós-graduação (doutorado) e, mediante defesa de uma tese, adquirem o título em questão, passando ou não pelo mestrado ou outro curso de especialização.

Academicamente falando, esta é a forma de se conseguir o título de “Doutor”.

Ocorre que, em se tratando de advogado, ainda está em vigência a LEI DO IMPÉRIO DE 11 DE AGOSTO DE 1827, que cria dois cursos de Ciências Jurídicas e Sociais, introduz regulamento, estatuto para o curso jurídico e, em seu artigo 9º dispõe sobre o Título (grau) de doutor para o Advogado.

Eis o texto: “Art. 9.º - Os que freqüentarem os cinco annos de qualquer dos Cursos, com approvação, conseguirão o gráo de Bachareis formados. Haverá tambem o gráo de Doutor, que será conferido áquelles que se habilitarem com os requisitos que se especificarem nos Estatutos, que devem formar-se, e sò os que o obtiverem, poderão ser escolhidos para Lentes.” (sic)

Segundo a lei em pauta, o título de Doutor é destinado ao bacharel em direito que se habilitar ao exercício da advocacia conforme os requisitos destinados.

Explico: atualmente, o Estatuto da OAB determina a necessidade de, além de preencher uma série de requisitos, ser aprovado em Exame de Ordem, para, só então, o bacharel em Direito poder ser considerado Advogado.

Portanto, legalmente falando, o Advogado, habilitado segundo o Estatuto da OAB, é Doutor.

Porém, não fiquei muito à vontade em justificar o título de Doutor de minha classe profissional unicamente em uma lei sancionada em 1827. Aprofundei, então, o estudo sobre o tema, e descobri que não se trata de uma mera questão de lei, mas de tradição. E referida tradição não é da história contemporânea ou exclusiva de nosso país, mas tem seu nascedouro em tempos antigos.

Antes de tudo, cumpre esclarecer que a tradição é também fonte legítima de Direito.

Segundo a História, somente se outorgou pela primeira vez o título aos filósofos, chamados de “doctores sapientiae”. Os que promoviam conferências públicas sobre temas filosóficos, também eram chamados doutores. Aos advogados e juristas era atribuído o título de “jus respondendi”, ou seja, o direito de responder.

Pelas Universidades o título foi outorgado pela primeira vez, a um advogado, que passou a ostentar o título de “doctor legum”, em Bolonha. Existia também o título denominado “doctores es loix”, que só era conferido àqueles versados na ciência do Direito.

Depois disso, a Universidade de Paris passou a conceder a honraria somente aos diplomados em Direito, chamando-os de “doctores canonun et decretalium”. Após a fusão do Direito com o Direito Canônico, os diplomados eram chamados de “doctores utruisque juris”.

Nas palavras do Advogado Júlio Cardella, “honraria legítima e originária dos Advogados ou Juristas, e não de qualquer outra profissão. Os próprios Juizes, uns duzentos anos mais tarde, protestaram (eles também recebiam o título de Doutor tanto das Faculdades Jurídicas como das de Teologia) contra os médicos que na época se apoderavam do título, reservado aos homens que reservam as ciências do espírito, à frente das quais cintila a do Direito!,

Não é sem razão que a Bíblia – livro de Sabedoria - se refere aos DOUTORES DA LEI, referindo-se aos jurisconsultos que interpretavam a Lei de Moisés, e PHISICUM. Aos curandeiros e médicos da época, antes de usucapido o nosso título!”(Tribuna do Advogado de Outubro de 1986, pág. 5)

Em continuidade ao artigo supra citado, o Dr. Júlio Cardella arremata:

“Sendo essa honraria autêntica por tradição dos Advogados e Juristas, entendemos que a mesma só poderia ser estendida aos diplomados por Escola Superior, após a defesa da tese doutoral. Agora, o bacharel em Direito, que efetivamente milita e exerce a profissão de Advogado, por direito lhe é atribuída a qualidade de Doutor. Se não vejamos: O Dicionário de Tecnologia Jurídica de Pedro Nune, coloca muito bem a matéria. Eis o verbete: BACHAREL EM DIREITO - Primeiro grau acadêmico, conferido aquém se forma numa Faculdade de Direito. O portador deste título, que exerce o ofício de Advogado, goza do privilégio de DOUTOR.” idem

Demais disso, se para ser Doutor há a necessidade de defesa de “tese”, é justamente este o trabalho diário de todo advogado perante os Juízos das Comarcas e Tribunais. Todo operador do Direito tem como tarefa diária a defesa de teses: o advogado propõe teses para oferecer uma ação, para defender um cliente, para contrariar o conteúdo de uma decisão judicial (recursos), etc. Referidas teses são constantemente avaliadas pelos Juizes e, em alguns casos, apreciadas pelo Ministério Público. Vale lembrar que os Juizes constróem suas teses nas decisões que proferem, decisões estas que são avaliadas e as vezes contrariadas pelos advogados que interpõem recursos. Os próprios Tribunais Superiores são órgãos avaliadores e construtores de teses jurídicas (jurisprudência). Os Promotores de Justiça, por seu turno, expõem suas teses dentro de todo o tipo de ação que propõem ou que se manifestam.

Teses, teses e mais teses, eis a função diária de todo operador do Direito. Por isso, o juslaborista é um Doutor por excelência.

Ainda citando o Dr. Júlio Cardella, cumpre anotar o seguinte trecho de seu artigo sobre o tema: “Muitos colegas não têm o hábito de antepor ao próprio nome, em seus cartões e impressos, o título de DOUTOR, quando em verdade, devem faze-lo, porque a História nos ensina que somos os donos de tal título, por DIREITO E TRADIÇÃO, e está chegada a hora de reivindicarmos o que é nosso; este título constitui adorno por excelência da classe advocatícia.” Idem

Não apenas pelo Direito, mas pela Tradição, o título de Doutor pertence aos Advogados.

Apenas para reflexão, vale anotar que não basta ter o legítimo direito de sermos chamados de Doutor, mas há a necessidade de que cada Advogado entenda qual o verdadeiro significado de tal título. Mas isto seria um tema para uma outra discussão.

Definitivamente, o Advogado é Doutor.

PS.: não deixe de conhecer os outros textos:
http://www.recantodasletras.com.br/autores/kzar
http://www.silvioalexandredemenezes.blogspot.com/

Por; SILVIO ALEXANDRE DE MENEZES

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Dicionário de Palavras Complexas da Fantástica Língua Portuguesa

Por; SILVIO ALEXANDRE DE MENEZES – http://www.silvioalexandredemenezes.blogspot.com

Ab-rogar: v.t. Anular, abolir (falando de uma lei, de um decreto etc.).
Ablação: s. f. 1. Ato de tirar por força; arrancar, arrebatar. 2. Cir. Corte, extirpação, separação de uma parte do corpo, em geral tumor.
Abnegação: s. f. 1. Ato de abnegar. 2. Abandono; altruísmo; desprendimento. 3. Desprezo ou sacrifício dos próprios interesses, em proveito de uma pessoa, causa ou idéia. Ver: gnosiologia
Abstração: s. f. 1. Ato ou efeito de abstrair ou abstrair-se; abstraimento. 2. Filos. Operação pela qual o espírito considera separadamente coisas inseparáveis na natureza. 3. O resultado dessa operação (conceito, idéia). 4. Estado de alheamento do espírito; devaneio, meditação. 5. Bel.-art. Trabalho de arte abstrata.
Acendrar: limpar, purificar, encendrar, acrisolar; afinar, refinar, apurar.
Acólito: s. m. 1. Ecles. ant. O que, na carreira eclesiástica, tinha a ordem do acolitato. 2. O que acompanha. 3. O que ajuda.
Acrisolamento: s. m. Ato ou efeito de acrisolar.
Acrisolar: v.t. Apurar no crisol; depurar, purificar, acendrar: acrisolar a inteligência na reflexão.
Acúleo: s. m. 1. Aguilhão, ferrão, pua. 2. Bot. Formação epidérmica que se desenvolve na casca de certos vegetais, como nas roseiras. 3. Estímulo, incentivo
ad hoc: Diga [AD HÓC] (com o agá aspirado), ou simplesmente [AD ÓC]. Em Latim, significa literalmente "para isso", "para esse fim". Usa-se como adjetivo, quando se quer indicar que algo está relacionado a uma finalidade, caso ou situação específica. "Foi criada uma comissão ad hoc para tratar dos novos índices salariais" - o que significa que ela está autorizada a tratar exclusivamente desse assunto, e não de outros. http://educaterra.terra.com.br/sualingua/04/04_adhoc.htm
Adágio: s. m. Sentença breve; rifão, provérbio.
Adinamia: do Gr. a, priv. + dýnamis, força s. f., debilidade; prostração física e moral.
Adir: acrescentar, adicionar, aditar, agregar, juntar, unir.
Adstrito: adj. Dependente, estreitado, ligado, preso, submetido.
Aeróstato: s. m. Aparelho que se eleva no ar graças à leveza específica do gás de que é cheio.
Afasia: s. f. Med. e Psiq. Perda da palavra falada, escrita, mímica ou tátil, conseqüente a lesão no cérebro.
Afeito: adj. (p. irr. de afazer). Que se afez; acostumado.
Aferente: adj. m. e f. Que conduz, que leva a. Ant. eferente.
Aforismo: s.m. Máxima enunciada em poucas palavras; apotegma, ditado. (Ex.: tal pai, tal filho.)
Aglutinar: v. 1. Tr. dir. Unir com cola ou grude. 2. Tr. dir. e pron. Causar aderência; tornar(-se) coesivo; unir(-se). 3. Tr. dir. Cir. Juntar (os lábios das feridas). 4. Tr. dir. Lingüíst. Juntar por aglutinação.
Agnosticismo: s. m. Filos. Qualquer doutrina que afirma a impossibilidade de conhecer a natureza última das coisas.
Ver: http://www.gnosisonline.org
Aguilhoar: v. Tr. dir. 1. Ferir ou picar com aguilhão; aguilhar. 2. Animar, incitar. 3. Fazer sofrer (física ou moralmente); pungir.
Albor: s.m. Alvor.
Albumina: s. f. Biol. Matéria viscosa e esbranquiçada, do grupo das proteínas, que constitui a clara do ovo.
Albuminóide: adj. m. e f. Da natureza da albumina. S. m. Substância protéica, semelhante à albumina, que ocorre nos tecidos ósseos e cartilaginosos.
Alcandorar-se: elevar-se, sublimar-se, guindar-se, empoleirar-se.
Alijar: lançar fora (da embarcação); aliviar.
Alimária: s. f. 1. Animal irracional; animália. 2. Animal de carga. 3. Pessoa estúpida.
Aljôfar: s. m. 1. Pérolas miúdas, desiguais. 2. Orvalho da manhã. 3. Poét. Lágrimas de mulher. Sin.: aljofre. Pl.: aljôfares.
Alotropia: s. f. Fenômeno pelo qual certos elementos podem apresentar-se sob formas diversas e com propriedades diferentes. O diamante e a grafita são estados de alotropia do carbono.
Aludir: v. Tr. ind. Fazer alusão, referir-se.
Alvor: s.m. Claridade fraca ou efêmera; primeira luz do amanhecer; alva. / Peixe de água doce, parecido com a tainha.
Amálgama: s. m. 1. Quím. Liga de mercúrio com outro metal usada pelos dentistas para obturar dentes. 2. Mistura ou ajuntamento de pessoas ou coisas diferentes. 3. Confusão.
Amanho: s.m. Ato ou efeito de amanhar; preparo, arranjo. / Cultivo, lavoura.
Amealhar: v. 1. Tr. dir. Ajuntar, poupando aos pouquinhos. 2. Intr. Regatear na compra. 3. Tr. dir. Distribuir às parcelas. 4. Intr. Economizar.
Amorfo: Sem forma definida.
Amplexo: (cs), s. m. Abraço.
Anátema: adj. m. e f. Anatematizado, amaldiçoado. S. m. 1. Rel. catól. Sentença de expulsão da Igreja; excomunhão. 2. Execração, maldição, opróbrio.
Anatematizar: v. Tr. dir. 1. Rel. catól. Fulminar com anátema. 2. Voltar à execração; condenar.
Ancião: adj. 1. De idade avançada. 2. Respeitável, venerável. 3. Antiquado, velho. Pl.: anciãos, anciões e anciães. Fem.: anciã. S. m. Homem velho e, em geral, respeitável.
Ancilosar: v.t. Causar ancilose. / — V.pr. Tornar-se ancilosado: meu joelho ancilosou-se. / Fig. Não manifestar atividade, enrijecer-se. (Var.: anquilosar.)
Animálculo: s.m. Animal muito pequeno, visível somente ao microscópio.
Anômalo: adj. Que apresenta anomalia.
Anomalia: s. f. Desvio acentuado de um padrão normal; anormalidade, desigualdade, irregularidade, monstruosidade.
Anquilosar: o mesmo que ancilosar.
Antagonismo: s. m. 1. Estado de oposição, velada ou declarada, entre duas pessoas, duas nações ou duas idéias. 2. Rivalidade, hostilidade.
Antígeno: s. m. Med. Substância orgânica nociva, de natureza protéica, que, inoculada no organismo, é capaz de desenvolver a formação de um antagonista específico de defesa, o anticorpo.
Antolhos: s. m. pl. 1. Peças, comumente de couro, aplicadas à cabeça de um animal, que o obrigam a olhar só para a frente; anteolhos. 2. Estreiteza de visão e de espírito.
Antropomorfismo: s. m. Tendência a atribuir à divindade feições, sentimentos, atos e paixões do homem.
Antropomorfo: adj. Que, pela forma, se assemelha ao homem; antropomórfico.
Apanágio: s. m. Propriedade característica; atributo.
Apólogo: s. m. Alegoria moral, em que, geralmente, falam animais ou coisas inanimadas.
Apostasia: s. f. 1. Abandono público de uma religião (especialmente da católica), de uma doutrina ou opinião. 2. Abandono do grupo ao qual se pertencia.
Arquétipo: s. m. 1. Filos. Na filosofia platônica, modelo dos seres criados. 2. Modelo, padrão.
Arrimar: v. 1. Tr. dir. e pron. Apoiar(-se), encostar(-se), escorar(-se). 2. Tr. dir. Amparar, servir de arrimo a. 3. Tr. dir. Pôr em rima. 4. Tr. dir. Pôr em ordem; arrumar.
Arroubo: s. m. Êxtase, enlevo, arrebatamento; arroubamento.
Ascese: s. f. 1. Estado de alma do asceta. 2. Prática das virtudes pelo exercício da vontade, pela meditação, pela mortificação.
Asceta: s. m. e f. Pessoa que se consagra à ascese.
Asceticismo: s. m. Ascetismo.
Ascético: adj. 1. Relativo ao ascetismo ou aos ascetas. 2. Devoto, místico.
Ascetismo: s. m. 1. Moral filosófica ou religiosa, baseada no desprezo do corpo e das sensações corporais, e que tende a assegurar, pelos sofrimentos físicos, o triunfo do espírito sobre os instintos e as paixões. 2. Profissão de vida ascética; ascese. Sin. asceticismo.
Atávico: adj. 1. Relativo ao atavismo. 2. Produzido por atavismo.
Atavismo: s. m. Reaparição, em um descendente, de certos caracteres vindos de um antepassado, e que não se haviam manifestado nas gerações intermediárias. / Hereditariedade.
Átimo: s. m. Instante, momento. Num á.: num abrir e fechar de olhos, em curto espaço de tempo.
Auricular: Relativo à orelha ou ao ouvido.
Autóctone: adj. m. e f. Natural do país em que habita e proveniente das raças que ali sempre habitaram; aborígene, indígena. Ant. alóctone.
Autótrofo: - organismo que sintetiza seu alimento orgânico, formando seus próprios tecidos e realizando suas funções vitais, em vez de consumí-lo do próprio meio. Pode ser fotossintetizante (o que usa energia luminosa no processo de síntese) ou quimiossintetizante (o que emprega energia obtida em reação de oxiredução de sustâncias minerais).
 http://ef.amazonia.org.br/content/glossario_ambiental.cfm
Avareza: (ê) s. f. 1. Apego demasiado e sórdido ao dinheiro. 2. Mesquinhez, sovinice. 3. Ciúme.
Baldo: adj. 1. Carecido, falto. 2. Baldado, inútil.
Baldado: adj. Frustrado, inútil, malogrado.
Báratro: abismo, precipício, sorvedouro, voragem, profundeza; inferno.
Básculo: s. m. 1. Peça chata que gira sobre uma cavilha para abrir ou fechar alternadamente dois ferrolhos de uma porta. 2. Ponte levadiça, com contra-peso.
Benevolência: s. f. 1. Boa vontade para com alguém. 2. Estima, afeto.
Biossíntese: s.f. Formação de uma substância orgânica num ser vivo: a secreção dos hormônios provém de uma biossíntese.
Bivaque: Acampamento ao ar livre.
Blasonar: v. 1. Tr. dir. Alardear, ostentar. 2. Tr. ind. e intr. Jactar-se, vangloriar-se.
Bruma: s. f. Nevoeiro, especialmente no mar.
Brumoso: (ô) adj. Coberto de brumas, nebuloso; brumado.
Burilar: v. Tr. dir. 1. Gravar ou lavrar com buril. 2. Apurar, aprimorar, aperfeiçoar.
Campa: s. f. 1. Pedra ou lousa que cobre a sepultura. 2. Sepultura.
Cânon: s. m. 1. Regra, preceito. 2. Decisão de concílio sobre material de fé ou de disciplina eclesiástica. 3. Parte da missa entre o prefácio e o Pai-nosso. 4. Catálogo, relação. Pl.: cânones. Var.: cânone.
Cânone: s. m. Cânon
Carisma: s. m. Teol. 1. Dom da graça de Deus. 2. A capacidade de certos líderes políticos de despertar a consciência das massas e de conquistar, dessa forma, o poder. 3. Graças especiais concedidas pelo Espírito Santo a cada cristão para o bem dos outros irmãos em Cristo. 4. Sociol. Conjunto de qualidades excepcionais inerentes a um certo tipo de líder.
Cãs: s. f. pl. Cabelos brancos; cã.
Casta: s. f. 1. Classe social distintamente separada das outras por diferenças de riqueza, posição social etc. 2. Qualidade, natureza, gênero.
Cariocinese: s. f. Mitose.
Caudilho: s. m. 1. Chefe de um bando ou partido que defende uma idéia. 2. Chefe militar.
Ceitil: antiga e desvaliosa moeda de cobre; insignificância.
Celibato: s. m. Estado de pessoa que se mantém solteira.
Cérbero: 1. Cão trifauce que guardava o inferno grego-romano. 2. Certa constelação setentrional. 3. Porteiro, guarda, vigilante.
Chafurda: s. f. 1. Chiqueiro. 2. Lamaçal em que se atolam os porcos. 3. Imundice.
Chafurdar: v. 1. Tr. ind. e intr. Revolver-se em chafurda. 2. Tr. dir. Enodoar, macular. 3. Tr. ind. Atolar-se em vícios e torpezas.
Charco: s. m. 1. Lugar onde há água estagnada e pouco profunda. 2. Atoleiro, poça, lodaçal
Cinético: adj. 1. Relativo ou pertencente ao movimento. 2. Que produz movimento.
Cioso: (ô), adj. 1. Que tem ciúme; ciumento. 2. Zeloso, cuidadoso. 3. Interessado, por afeição ou estima.
Circunlóquio: s. m. 1. Uso excessivo de palavras; perífrase. 2. Rodeio de palavras; circunlocução.
Circunspecção: s. f. 1. Qualidade de circunspecto. 2. Análise de alguma coisa, considerada por todos os lados. 3. Prudência, ponderação. Var.: circunspecção.
Circunspeto: adj. 1. Que age com cautela; cauteloso, prudente. 2. Grave, respeitável, sério. Var.: circunspecto.
Citoplasma: s. m. 1. Constituinte fundamental da célula viva, que envolve o núcleo, os vacúolos, o condrioma e outras organelas. 2. Biol. Protoplasma da célula, com exclusão do plasma nuclear.
Cóclea: s. f. Anat. Parte anterior do labirinto; caracol.
Cognição: s. f. Filos. Aquisição de um conhecimento.
Cognitivo: adj. Relativo à cognição.
Colimar: v. Tr. dir. 1. Tornar paralelo a determinada linha ou direção. 2. Mirar, visar, observar.
Colóides: As substâncias coloidais assumem, geralmente, uma consistência gelatinosa, tanto que o nome colóide origina-se da palavra cola.
Comiseração: s. f. Ato de comiserar-se; compaixão.
Cômoro: Outeiro, cabeço (ê), cêrro.
Complacência: s. f. 1. Ato ou efeito de comprazer. 2. Benevolência, condescendência.
Compleição: s. f. 1. Constituição do corpo; organização física de alguém. 2. Temperamento.
Compunção: s. f. 1. Pesar de haver cometido ação má ou pecaminosa. 2. Manifestação desse pesar. 3. Pesar profundo.
Compungir: v. 1. Tr. dir. Mover à compunção. 2. Tr. dir. Afligir, pungir moralmente. 3. Pron. Enternecer-se, magoar-se, ter compunção.
Concitar: v. Tr. dir. 1. Instigar à desordem ou ao tumulto. 2. Incitar, instigar.
Continência: s. f. 1. Abstenção de prazeres sexuais. 2. Moderação, comedimento. 3. Mil. Saudação regulamentar entre militares.
Contrafazer: 1. v. Tr. dir. Arremedar, imitar. 2. Tr. dir. Reproduzir imitando. 3. Tr. dir. Imitar por zombaria. 4. Pron. Fingir-se. Conjuga-se como fazer.
Coonestar: honestar, legitimar; reabilitar; atenuar,desculpar.
Crestar: v. Tr. dir. 1. Queimar levemente a superfície de; chamuscar, tostar. 2. Amorenar, bronzear. 3. Pron. Queimar-se de leve. 4. v. Tr. dir. e pron. Secar(-se) por efeito do frio ou do calor. 5. Apic. Retirar o mel de colméias colhendo parte dos favos.
Crisálida: s. f. 1. Entom. Pupa de um inseto, especialmente de um lepidóptero. 2. Entom. Casulo da pupa. 3. Coisa latente. Var.: crisálide.
Crível; Imaginável, Aceitável, Admissível, Plausível, admissível
Cromossomo: s. m. Biol. Cada um dos corpúsculos, de cromatina, que aparecem no núcleo de uma célula, durante a sua divisão. Constituem a sede das qualidades hereditárias representadas pelos genes. (Ver: Cromossomas)
Cupidez: s. f. Caráter ou qualidade de cúpido.
Cúpido: adj. Ambicioso, ávido, cobiçoso, desejoso.
Curial: adj. m. e f. 1. Relativo à cúria. 2. Conveniente, próprio.
Deambular: vaguear, passear, vagabundear.
Decrépito: adj. Debilitado pela idade avançada; caduco, senil.
Dédalo: s.m. Labirinto, encruzilhada, caminhos confusos. / Fig. Confusão, complicação.
Degredar: desterrar, banir, expatriar, exilar.
Deletrear: soletrar.
Demiurgo: (i-ur), s. m. 1. Filos. Nome dado pelos platônicos ao deus que teria criado o mundo. 2. Operador de milagres.
Denodo: (ô), s. m. Bravura, coragem, ímpeto.
Derrogar: v. Tr. dir. 1. Dir. Abolir, revogar parcialmente (uma lei).
Desassisar: v. 1. Tr. dir. Tirar o siso a. 2. Tr. dir. Tornar louco ou maníaco. 3. Intr. Perder o siso; caducar.
Descurar: negligenciar, descuidar, abandonar. Ant. curar, cuidar.
Despenhar: v. 1. Tr. dir. Lançar de grande altura; precipitar. 2. Pron. Lançar-se de grande altura.
Despotismo: s. m. 1 Poder absoluto e arbitrário. 2 Ato próprio de um déspota. 3 Coisa de exageradas proporções. 4 Pop. Grande quantidade.
Desvairar: v. tr. dir. e intr. 1 Causar alucinação a. Intr. e pron. 2 Perder a cabeça, praticar ou dizer desatinos. Tr. dir. 3 Aconselhar mal; enganar, iludir. Tr. ind. e intr. 4 Desgarrar-se. Pron. 5 Errar, vagar. Tr. dir. 6 Perverter.
Destra: (ê), s. f. A mão direita. Ant. sinistra.
Devir: vir a ser, transformar-se, tornar-se, metamorfosear-se (Fr. devenir)
Diáfano: adj. Que dá passagem à luz; translúcido, transparente.
Dipsomania: s.f. Propensão mórbida ao uso de bebidas alcoólicas.
Disritmia: s.f. Med. Diz-se de qualquer transtorno do ritmo.
Dissensão: s. f. 1 Divergência de opiniões. 2 Desavença, discórdia; dissidência. Sin.: dissentimento.
Dissídio: s. m. 1 Desinteligência, dissensão. 2 Controvérsias individuais ou coletivas submetidas à Justiça do Trabalho.
Distonia: s.f. Contração que afeta de modo regular um ou vários músculos ou membros e, por vezes, o eixo corporal, e que se inicia com um movimento voluntário ou por se estar numa posição fixa, desaparecendo com repouso. // Distonia neurovegetativa, perturbação do funcionamento dos sistemas simpático e parassimpático, causadora de sintomas múltiplos.
Ditoso: (ô), adj. Que tem dita; feliz, venturoso.
Dobar: v. Tr. dir. Enrolar o fio em meadas ou em novelos.
Dracma: Moeda grega; unidade de peso na Grécia.
Dulcificar: 1. Tornar doce; adoçar, edulcorar. 2. Abrandar, mitigar, suavizar.
Eclesiastes: (autor: Salomão - cerca de 931 aC) - O nome Eclesiastes deriva do termo grego ekklesia (“assembléia”) e significa “aqueles que fala a uma assem- bléia”. O termo hebraico correspondente é qohelet, que significa “aquele que convoca uma assembléia” recebendo muitas vezes a tradução de “Professor” ou “Pregador” em outras versões da Bíblia. http://www.vivos.com.br/99.htm

http://www.espirito.org.br/portal/publicacoes/biblia/21-eclesiastes.html

Écran: s.m. (pal. fr.) Quadro branco sobre o qual se projetam imagens fixas ou animadas, no cinema ou na televisão. / Tela.
Edito: s. m. Ordem ou lei emanada de autoridade máxima: rei, imperador etc. Cfr. édito.
Eferente: adj. m. e f. 1. Que conduz. 2. Med. Que conduz sangue, líquido ou impulso, do centro para a periferia do corpo. Ant..: aferente.
Eflúvio: s. m. Espécie de emanação que se exala do corpo do homem e dos animais, e, em geral, dos corpos organizados: eflúvios odorantes. / Emanação, exalação. / Poética Aroma, perfume. // Eflúvio elétrico, descarga elétrica obscura ou fracamente luminosa, sem aquecimento nem efeitos mecânicos.
Egolatria: s. f. Culto de si próprio.
Eivar: v.t. Contaminar, infectar (física e moralmente). / — V.pr. Principiar a apodrecer; enfraquecer-se, contaminar-se (no sentido moral).
Eloqüência: s. f. Ret. Faculdade de falar ou escrever de modo persuasivo e comovente.
Embair: v. Tr. dir. Induzir em erro; enganar, seduzir: Certos políticos nada mais fazem que embair a opinião pública. Com fingidas carícias o embaía. Conjuga-se como sair.
Embotar: v. 1. Tr. dir. Engrossar, tirar o gume de instrumento cortante a. 2. Pron. Tornar-se rombo. 3. Tr. dir. e pron. Enfraquecer(-se), afrouxar(-se).
Empeço: Veja "empecilho"
Empedernido: adj. 1. Transformado em pedra; petrificado. 2. Fig. Duro, desumano.
Emulação: s. f. 1. Sentimento que incita a imitar ou a exceder outrem. 2. Estímulo. 3. Rivalidade.
Emunctório: Diz-se do, ou o órgão, abertura ou canal destinado a evacuar certos humores ou excreções.
Encetar: v.t. Começar, principiar, iniciar: encetar uma conversa.
Endócrino: adj. Anat. Relativo ou pertencente às glândulas de secreção interna.
Endógeno: adj. 1. Que cresce dentro de. 2. Originado dentro do organismo. Var.: endógene.
Enlanguescer: v. Intr. e pron. Tornar-se lânguido, enfraquecer, perder as forças; languescer.
Enquistar: v. 1. Intr. Criar, formar quisto. 2. Pron. Converter-se em quisto. 3. Pron. Encaixar-se.
Ensancha: folga, possibilidade; alargamento, dilatação, ampliação.
Ensimesmar: v. Pron. 1. Concentrar-se, meditando. 2. Meter-se consigo mesmo; introverter-se.
Entenebrecer: cobrir de trevas, entrevar, enevoar, escurecer.
Entretecer: v. Tr. dir. 1. Entremear, tecendo; inserir num tecido. 2. Fazer construir por meio de laços ou tecidos; entrelaçar. 3. Compor intercaladamente. 4. Armar, urdir.
Entronizar: v. 1. Tr. dir. Elevar ao trono. 2. Tr. dir. e pron. Elevar(-se) muito; exaltar (-se). 3. Fazer entronização, acep. 2.
Epíteto: s. m. 1. Palavra ou frase que se junta a um nome de pessoa ou coisa para os qualificar ou realçar a sua significação. 2. Alcunha, cognome.
Eqüidade: s. f. 1. Justiça natural. 2. Igualdade, justiça, retidão.
Equinócio: s. m. Cada uma das duas épocas em que o Sol passa pelo equador, fazendo os dias iguais às noites em todos os países do mundo.
Escamotear: v. 1. Intr. Fazer prestidigitação. 2. Tr. dir. Fazer desaparecer um objeto sem que os espectadores dêem por isso. 3. Tr. dir. Furtar com destreza: Escamotear uma carteira.
Escantilhão: s.m. Medida-padrão de aferimento. / Régua ou pau com que os pedreiros costumam calcular a largura da parede que estão construindo. // Ir de escantilhão, ir muito apressado ou aos trambolhões; ir de roldão.
Escarnecer: v. 1. Tr. dir. Fazer escárnio de. 2. Tr. ind. Mofar, troçar, zombar, chacotear.
Escarninho: adj. 1. Em que há escárnio. 2. Escarnecedor, sarcástico.
Escárnio: s. m. 1. Zombaria, mofa, menosprezo, chacota; escarnecimento. 2. Galhofa ofensiva.
Escoimar: v. 1. Tr. dir. 1. Livrar de impurezas; limpar. 2. Livrar de censura ou defeitos: Escoimar uma obra literária.
Escol: 1. O mais distinto em um grupo ou série. 2. A flor, a nata; elite.
Escolho: (ô), s. m. 1. Recife ou rochedo quase à flor da água. 2. Dificuldade, obstáculo. 3. Perigo. s. m. pl. Abrolhos, acep. 1.
Escopo: s.m. Finalidade; alvo; intento; propósito.
Escorço: (ô), s. m. 1. Arte de representar os objetos em proporções reduzidas. 2. Efeito de perspectiva que diminui as dimensões dos objetos. 3. Pint. Redução das dimensões de um desenho. 4. Esboço, resumo, bosquejo.
Escusável: adj. m. e f. 1. Que se pode escusar, ou desculpar. 2. Dispensável, supérfluo.
Esponsais: s. m. pl. 1 Festas ao contrato de casamento. 2 Cerimônias antes das núpcias
Estereotipia: s. f. 1. Tip. Arte ou processo pelo qual se duplica uma composição tipográfica, transformando-a em forma compacta, por meio de moldagem de uma matriz. 2. Lugar onde se estereotipa.
Estereotípico: adj. Tip. Que diz respeito à estereotipia.
Estiolar: v. 1. Tr. dir. Bot. Enfraquecer o desenvolvimento natural de uma planta verde, tornando-a descorada por insuficiência de luz solar. 2. Tr. dir. e pron. Tornar(-se) pálido e doentio. 3. Tr. dir. Privar de vigor natural. 4. Tr. dir. Evitar ou inibir o pleno desenvolvimento físico, emocional ou mental. 5. Intr. e pron. Alterar-se morbidamente, descorando ou debilitando-se pela ausência do sol ou do ar livre. 6. Pron. Debilitar-se, enfraquecer-se, finar-se.
Estofa: (ô), s. f. 1. Estofo. 2. Qualidade, classe, condição.
Estuar: v.i. Estar muito quente, ferver. / Agitar-se. / Fig. Estar ardente, pleno de vigor, de força: a paixão estuava-lhe no peito. Estuante: ardente, fervente, agitada. Que está na plenitude da força, do entusiasmo: estuante de vida.
Eugenia: s. f. Ciência que se ocupa com o estudo e cultivo de condições que tendem a melhorar as qualidades físicas e morais de gerações futuras.
Evo: (poét.) - século; eternidade, perpetuidade (u-i), idade, duração.
Evolver: v. Intr. e pron. Mover-se lenta e progressivamente; desenvolver-se, por lentas modificações, sem saltos bruscos.
Exaltar: v. 1. Tr. dir. e pron. Tornar(-se) alto; elevar(-se), erguer(-se), levantar(-se). 2. Tr. dir. e pron. Engrandecer(-se), glorificar (-se), sublimar(-se). 3. Tr. dir. Afamar, decantar, louvar. 4. Tr. dir. Levar ao mais alto grau de intensidade ou energia. 5. Tr. dir. e pron. Agastar(-se), enfurecer(-se).
Execrar: v.t. Abominar, amaldiçoar, detestar: execrar a injustiça.
Exegeta: pessoa que se dedica a exegese.
Exegese: s.f. Interpretação, explicação ou comentário (gramatical, histórico, jurídico etc.) de textos, principalmente da Bíblia. / Hermenêutica.
Exosqueleto: s.m. Zoologia Formação esqueletal externa de certos animais (a concha dos moluscos, a carapaça dos artrópodes etc.); exoesqueleto.
Exorar: suplicar, rogar, pedir, invocar com ânsia.
Exortar: (z), v. Tr. dir. 1. Procurar convencer por meio de palavras. 2. Aconselhar, persuadir. 3. Animar, encorajar, incitar.
Exprobrar: v. Tr. dir. 1. Censurar, lançar em rosto. 2. Censurar com veemência.
Expungir: fazer desaparecer, apagar, delir; sumir; eliminar; isentar.
Expurgar: v. 1. Tr. dir. Purgar completamente. 2. Tr. dir. Retirar ou separar do que é nocivo ou prejudicial. 3. Tr. dir. Limpar de erros; corrigir, emendar. 4. Tr. dir. e pron. Apurar(-se), limar(-se), polir(-se). 5. Tr. dir. Descascar, esbrugar.
Extemporâneo: adj. 1. Impróprio da ocasião em que se faz ou sucede. 2. Inoportuno. 3. Que é fora de tempo. 4. Improvisado
Extirpar: v. Tr. dir. 1. Desarraigar. 2. Cir. Operar a extirpação de. 3. Exterminar, extinguir.
Faccioso: adj. Que fomenta movimentos contra o poder estabelecido. / Revoltoso, sedicioso. / Fig. Parcial, sectário, apaixonado.
Facécia: s. f. 1. Qualidade de faceto. 2. Dito chistoso, entre a graça e a zombaria.
Felonia: s.f. Deslealdade, perfídia, traição.
Fenótipo: s.m. Genét. Conjunto dos caracteres que se manifestam visivelmente em um indivíduo e que exprimem as reações do seu genótipo (isto é, de seu patrimônio hereditário), diante das circunstâncias particulares de seu desenvolvimento e em face de seu meio.
Flagelo: Filamento móvel que serve de órgão locomotor a certos protozoários e aos espermatozóides.
Todos os cupins comem madeira, digerindo a celulose às custas de um flagelado que vive em simbiose no seu aparelho digestivo.

http://www.saudeanimal.com.br/cupim.htm

Frenar: frear, enfrear, refrear, sofrear.
Fugaz: adj. m. e f. 1. Que foge com rapidez; rápido, veloz. 2. Que passa rapidamente; transitório. Sup. abs. sint.: fugacíssimo.
Fulcro: s. m. 1. Sustentáculo, apoio, amparo. 2. Ponto de apoio de uma alavanca. 3. Eixo sobre que gira qualquer objeto.
Fulgir: v. 1. Intr. Brilhar, resplandecer. 2. Intr. Fig. Sobressair, salientar-se. 3. Tr. dir. Fazer brilhar; abrilhantar
Gameta: (ê), s. m. Biol. Cada uma das duas células sexuais maduras entre as quais se opera a fecundação: gameta masculino, ou espermatozóide, e gameta feminino, ou óvulo. Var.: gameto.
Gânglio: s. m. Anat. 1. Massa de substância nervosa, que contém células e fibras e se encontra no trajeto de um nervo ou vaso linfático. 2. Qualquer órgão de aparência nodosa. — G. linfático: cada uma das massas arredondadas de tecido linfóide, circundadas por uma cápsula de tecido conectivo.
Gêmula: s.f. Botânica. Pequeno rebento ou embrião de uma plântula (embrião de uma planta contido numa semente) cujo crescimento, durante a germinação, dará origem ao caule e às folhas.
Glóbulo: s. m. 1. Pequeno globo. 2. Fisiol. Corpúsculo do sangue.
Gloríola: s.f. Pequena glória, sem muito valor. / Boa reputação injustificada.
Glote: s. f. Anat. Abertura entre as cordas vocais, na parte superior da laringe.
Glutonaria: s. f. Qualidade de glutão.
Glutão: adj. e s. m. Que, ou o que come muito e com avidez.
Gnosiologia: s. f. Filos. Teoria da natureza, validade e limites do conhecimento. (Ver: Agnosticismo)
Grelo: (ê), s. m. 1. Gema que se desenvolve na semente, bulbo ou tubérculo e vem surgindo da terra; broto, rebento. 2. Ch. Clitóris.
Haurir: v. Tr. dir. 1. Tirar de lugar profundo. 2. Esgotar, esvaziar. 3. Aspirar, sorver. 4. Excogitar. Conjuga-se como abolir.
Hematose: Penetração do oxigênio no sangue circulante e rejeição por êste do gás carbônico. Aeração do sangue nos pulmões. (A oxigenação do sangue venoso nos pulmões é fenômeno elementar da respiração nos vertebrados superiores)
Hereditariedade: s. f. 1. Qualidade de hereditário. 2. Transmissão das qualidades físicas ou morais de alguém aos seus descendentes; herança.
Hermenêutica: sf Interpretação do sentido das palavras, das leis, dos textos, etc. - s.f. Arte de interpretar os livros sagrados e os textos antigos: hermenêutica sagrada. / Teoria da interpretação de vários sinais como símbolos de uma cultura. / Arte de interpretar leis.
Heterodoxo: (cs), adj. Oposto aos princípios de uma religião. Antôn.: ortodoxo.
Hierofante: = hierofanta, m. - Certo sacerdote da cidade de Elêusis, na antiga Grécia.
Hipóstase: depósito no fundo de um líquido; bôrra; sarro, lia, as fezes. Pessoa divina.
Hirto: adj. 1. Eriçado. 2. Ereto. 3. Imóvel, teso.
Histólise: Destruição e desintegração de tecidos, parte do crescimento contínuo do tecido normal, e renovação nos organismos. http://aves.ccg.pt/
Histologia: s. f. Parte da anatomia que estuda a estrutura microscópia, composição e função dos tecidos dos seres vivos.
Hodierno: adj. Relativo ao dias de hoje; atual; moderno.
Homiziar: v. 1. Tr. dir. Dar guarida a. 2. Tr. dir. Esconder à ação da justiça. 3. Pron. Fugir à justiça.
Hoste: s. f. 1. Tropa, exército. 2. Bando, multidão.
Hotentote: relativo à Hotentótia (Região da África)
Ião: Átomo ou molécula que perdeu ou ganhou um ou mais elétrons.
Idiossincrasia: s. f. 1. Constituição individual, em virtude da qual cada indivíduo sofre diferentemente os efeitos da mesma causa. 2. Psicol. Qualquer detalhe de conduta próprio de determinado indivíduo.
Ignaro: adj. 1. Que é falto de instrução; ignorante. 2. Estúpido, insensato.
Ignomínia: s. f. Afronta pública, desonra, vergonha.
Ilação: s. f. Lógica Inferência, conclusão, dedução.
Imarcescível: adj. m. e f. Que não murcha.
Imiscuir: v. Pron. 1. Ingerir-se, intrometer-se, misturar-se em. 2. Tomar parte em algo.
Imo: adj. 1. Que está no lugar mais fundo, ou mais baixo. 2. Que está no âmago; íntimo. S. m. O âmago, o íntimo.
Imolar: v. 1. Tr. dir. Matar vítimas para as oferecer em sacrifício. 2. Tr. dir. Renunciar em atenção a alguém ou alguma coisa; sacrificar, perder. 3. Pron. Sacrificar-se.
Impender: competir, cumprir, caber, pertencer, tocar.
Ímpio: adj. Que despreza a religião. / Que é contrário à religião: discurso ímpio. / Que ofende os pais, a moral, a justiça etc.: guerra ímpia / — s.m. Que é inimigo da religião ou do que merece respeito religioso; / adj. e s. m. Que, ou quem não tem fé; incrédulo, descrente, herege, ateu.
Inanição: desalento, debilitado, fraqueza, inanimado
Inanimado: inanição, desfalecido, morimbundo, morte.
Inaudito: (dí), adj. 1. Que nunca se ouviu dizer. 2. Espantoso, fantástico.
Incipiente: adj. m. e f. Que está no começo; principiante. Cfr. insipiente.
Incontinência: s. f. 1. Falta de continência. 2. Qualidade de incontinente. 3. Med. Incapacidade de reter os produtos de excreção.
Incomensurável: adj. m. e f. 1. Não comensurável; imensurável. 2. Mat. Sem medida comum com outra grandeza.
Indulgência: s. f. 1. Qualidade de indulgente. 2. Clemência. 3. Condescendência, tolerância. 4. Teol. Remição total ou parcial das penas relativas aos pecados. 5. Perdão.
Inelutável: adj. m. e f. 1. Com que se luta em vão. 2. Invencível, irresistível. 3. Inevitável.
Inerme: adj. m. e f. 1. Desarmado. 2. Sem meios de defesa.
Inexorável: (z), adj. m. e f. 1. Que não cede. 2. Que não se move à compaixão. 3. Austero, imparcial.
Infirmar: Enfraquecer, anular, invalidar.
Infusão: s. f. 1. Ato ou efeito de infundir(-se). 2. Farm. Conservação temporária de uma substância em líquido, para dela se extraírem princípios medicamentosos. 3. Maceração farmacêutica.
Infusório: adj. Que se desenvolve em infusões animais e vegetais. / — S.m.pl. Antigo nome dos protozoários, do ramo dos ciliados, que podem desenvolver-se em infusões vegetais.
Iniqüidade: s. f. 1. Falta de eqüidade. 2. Qualidade de iníquo.
Iníquo: adj. 1. Que ofende a eqüidade, a retidão. 2. Injusto, cruel, perverso, mau.
Injunção: s. f. 1. Ato ou efeito de injungir. 2. Obrigação imposta; imposição. 3. Pressão das circunstâncias.
Injungir: v. Tr. dir. 1. Impor a obrigação de. 2. Ordenar formalmente. Conjuga-se como jungir.
Inocular: v. Tr. dir. e pron. 1. Introduzir(-se) por inoculação. 2. Fig. Transmitir(-se), propagar(-se), disseminar(-se).
Inopinado: adj. - súbito, improviso, imprevisto, inesperado; extraordinário, incrivel.
Insidioso: (ô), adj. 1. Que é dado a armar insídias. 2. Traiçoeiro.
Insofismável: adj. Que não se pode sofismar.
Insopitável: Que não se pode sopitar.
Instigar: v. Tr. dir. Animar, estimular, incitar, induzir.
Instilar: v. Tr. dir. 1. Deitar ou introduzir gota a gota. 2. Induzir, insinuar, insuflar.
Insulado: adj. 1. Ilhado, isolado. 2. Separado, incomunicável.
Insulamento: 1. Impedido de comunicação com os outros Espíritos. 2. s. m. Ato ou efeito de insular.
Insular: v. 1. Tr. dir. e pron. Ilhar(-se), isolar(-se). 2. Tr. dir. Impedir a passagem da eletricidade de um corpo a outro.
Interstício: s. m. 1. Espaço ou intervalo entre moléculas, células etc. 2. Anat. Espaço que separa dois grãos contíguos.
Intimorato: adj. - sem medo, destemido, denodado. Ant.- timorato, medroso, tímido.
Introspecção: s.f. Exame do interior. / Estudo da consciência por si mesma. (O valor científico da introspecção é muito discutível, dado o seu caráter subjetivo.)
Inumar: v.Tr. dir. Enterrar (cadáveres), sepultar, acep. 1.
Invocação: s. f. 1. Ato ou efeito de invocar. 2. Chamamento em auxílio, pedindo socorro. 3. Alegação, exposição de fatos, razões e argumentos.
Irascível: adj. m. e f. 1. Propenso à irritação. 2. Irritável.
Irisado: adj. Que tem as cores do arco-íris.
Irisar: v. Tr. dir. e pron. Matizar(-se), revestir(-se) com as cores do arco-íris.
Irisação: s. f. Ato ou efeito de irisar.
Irremissível: adj. Que não merece perdão: culpa irremissível. / Infalível, fatal; irremediável.
Irrisão: s. f. 1. Ato de zombar. 2. Mofa, zombaria com desprezo. 3. Objeto de escárnio.
Jactância: s. f. 1. Ostentação, vanglória. 2. Arrogância. 3. Atitude presunçosa. Var.: jatância.
Jactar: v. Pron. 1. Gloriar-se, ufanar-se, vangloriar-se. 2. Ter jactância. Var.: jatar.
Jogral: s. m. 1. Bobo, farsista, truão. 2. Ant. Músico que, por salário, tocava em festas populares, cantava ou recitava, tomando parte dos divertimentos. 3. Coro polifônico. Fem.: jogralesa.
Jugular: 1 adj. m. e f. Que pertence ou se refere à garganta ou ao pescoço. S. f. Anat. Nome de quatro veias duplas do pescoço: jugulares externas, internas, anteriores e posteriores.
Jungir: v. Tr. dir. 1. Ligar, por meio de jugo ou canga, subjugar. 2. Atar, prender, unir. 3. Submeter. — Por ser defectivo, não se conjuga na 1.ª pess. do sing. do pres. do ind. e, conseqüentemente, em todo o pres. do subj.
Labor: trabalho, labuta, faina; fadiga; a lide, ofício.
Laceração: s. f. Ato ou efeito de lacerar.
Lacerar: v. 1. Tr. dir. e pron. Dilacerar(-se), rasgar(-se). 2. Tr. dir. Afligir profundamente, magoar, pungir.
laicismo: s. m. Rejeição do clericalismo, isto é, da influência do clero na vida pública; secularismo anticlerical.
Laico: adj. 1. Leigo. 2. Secular, por oposição a eclesiástico: Ensino laico.
Laivo: veio, traço; mancha, nódoa, pinta.
Láurea: s. f. 1. Ant. Coroa de louros, com que se premiavam os poetas; laurel. 2. Galardão, prêmio. 3. Grau acadêmico.
Lauto: adj. Luxuoso, suntuoso, magnificente. / Farto, abundante.
Latência: Propriedade de estar latente.
Latente: 1. Que não se vê, que está oculto. 2. Dissimulado. 3. Subentendido.
Lenitivo: adj. e s.m. Que ou o que acalma, suaviza, atenua: tome um lenitivo. / Fig. Consolação.
Liame: s.m. Tudo que serve para ligar. / Gramática Vogal ou consoante que prende um sufixo ou desinência ao radical de uma palavra.
Librar: equilibrar, balancear, suspender, sustentar (no ar); fundamentar, fundar.
Licenciosidade: s. f. Qualidade de licencioso.
Licencioso: (ô), adj. 1. Que abusa da liberdade; desregrado, desordenado. 2. Contrário aos bons costumes; ofensivo ao pudor; libertino, lascivo.
Litigar: v. 1. Tr. ind. Ter litígio, demanda, questão. 2. Intr. Pleitear, questionar em juízo. 3. Intr. Representar as partes em juízo. 4. Tr. ind. Entrar em luta; lidar, pelejar.
Lobrigar: v. Tr. dir. 1. Ver a custo, entrever ao longe. 2. Ver casualmente. 3. Notar, perceber.
Logos: (filosofia Grega) Razão, colocada como o princípio constituinte e controlador do universo, e sendo manifestado pela fala. (teologia Cristã) o Eterno pensamento ou palavra de Deus, encarnada em Jesus Cristo: São João 1. - "No princípio era o Verbo ou No princípio era o Logos…" (Etmologia: logos, lógica) - http://www.eon.com.br/unilae/unil351.htm#LOGOS
Louvar: v. 1. Tr. dir. Dirigir louvores a; elogiar, enaltecer, gabar. 2. Tr. dir. Aprovar, confirmar com elogio (um ato praticado por outrem). 3. Pron. Elogiar-se, gabar-se, jactar-se, vangloriar-se. 4. Pron. Aceitar, aprovar, perfilhar a opinião ou o parecer de alguém. 5. Tr. dir. Avaliar, decidir por meio de laudo: Louvar bens, heranças etc.
Lúgubre: adj. m. e f. 1. Relativo a luto. 2. Que é sinal de luto. 3. Fúnebre. 4. Soturno, taciturno, triste. 5. Escuro, medonho, sombrio.
Mácula: s. f. 1. Mancha, nódoa. 2. Fig. Deslustre, desonra, infâmia. 3. Fig. Estigma, ferrete.
Macular: v. 1. Tr. dir. Pôr mácula, mancha ou nódoa em. 2. Fig. Tr. dir. Desdourar, deslustrar, enxovalhar, infamar. 3. Pron. Fig. Deslustrar-se, incorrendo em faltas que desonram.
Maculado: adj. 1. Manchado, sujo. 2. Fig. Infamado, desonrado.
Malsinar: v.t. Delatar na qualidade de malsim, denunciar. / Caluniar, deturpar, desvirtuar, interpretar em mau sentido. / Desejar mal a, agourar mal de, condenar.
Maledicência: s. f. 1. Qualidade de maledicente. 2. Ato ou efeito de dizer mal.
Manancial: s. m. 1. Nascente de água. 2. Origem ou fonte abundante. 3. Celeiro inesgotável. 4. Gozo perene e duradouro. Adj. m. e f. Que mana ou corre incessantemente.
Mancheia: s. f. Porção de coisas que a mão pode pegar; punhado. Às mancheias: à farta, prodigamente, em grande quantidade.
Maser: (mêiser), s. m. (t. ingl.) Acrônimo de Microwave Amplification by Stimulated Emission of Radiation: Microondas amplificadas por emissão estimulada de radiação. Fís. Dispositivo capaz de amplificar ou gerar radiação em radio-freqüência. Var.: mêiser.
Matiz: s. m. 1. Combinação de cores diversas, nas pinturas, nos bordados, nos tecidos etc. 2. Cor viva, mimosa ou delicada. 3. Gradação de cor. 4. Colorido de estilo. 5. Diferença delicada entre coisas do mesmo gênero. 6. Opinião política.
Mausolo: morreu em 353 aC. e era governador da cidade de Halicarnasso, na Ásia Menor. Seu túmulo, o Túmulo de Mausolo, foi considerado uma das Sete Maravilhas da Antigüidade, e era feito em mármore com aplicações de ouro, tinha 50 m de altura. De seu nome e de seu túmulo surgiu a palavra "mausoléu" (jazigo luxuoso e de grandes dimensões). http://www.sbn-net.com.br/personagens/listas/m/mausolo.html
Medrar: v. 1. Tr. dir. Fazer crescer, desenvolver. 2. Tr. dir. Incrementar, aumentar, fazer progredir. 3. Intr. Crescer, desenvolver-se, vegetar. 4. Intr. Adiantar-se, prosperar. 5. Intr. Avolumar-se, aumentar, crescer.
Melificar: v. 1. Intr. Fabricar mel (diz-se das abelhas). 2. Tr. dir. Converter em mel. 3. Tr. dir. Adoçar com mel. 4. Tr. dir. Tornar doce como mel.
Melquisedeque: foi o misterioso Sacerdote-Rei de Salém (Gn 14.18-20 ler) que abençoa Abraão. Uma doutrina judaica do Iº Século era que Melquisedeque foi uma prefiguração do Messias. Salém era o antigo nome de Jerusalém, cuja raiz vem de Shalom (Paz), e Melquisedeque vem do hebraico: MALKI-TSEDEK que pode ser traduzido como: Rei da Justiça.

http://www.ensinandodesiao.org.br/paulo2.htm

Menoscabar: v. Tr. dir. 1. Reduzir a menos; adelgaçar; tornar imperfeito; deixar incompleto. 2. Depreciar, desacreditar, desdourar, fazer pouco caso de.
Miasma: s.m. Emanação proveniente de substâncias animais ou vegetais em decomposição. (Depois dos estudos de Pasteur, não se fala senão em miasmas microbianos, isto é, micróbios e suas toxinas.)
Misantropo: (ô), adj. 1. Que tem aversão à sociedade. 2. Atacado de misantropia. S. m. 1. Indivíduo que tem aversão aos homens, que evita a sociedade. 2. Pop. Indivíduo melancólico.
Mitose: s. f. Biol. Divisão celular indireta pela diferenciação dos cromossomos e sua distribuição em duas partes iguais; cariocinese.
Mnemônico: adj. 1. Que se refere à memória. 2. Que ajuda a memória. 3. Que facilmente se grava na memória.
Modorra: (ô), s. f. 1. Grande vontade mórbida de dormir. 2. Doença que ataca o gado lanígero, ocasionada pela excessiva abundância de sangue. 3. Prostração mórbida. 4. Sonolência, dormência; madorna, madorra.
Molécula: s. f. Fís. e Quím. Agrupamento definido e ordenado de átomos, eletricamente neutro; é a menor partícula dos compostos ou dos elementos simples, que é quimicamente idêntica à substância de que faz parte.
Mônada: s.f. Unidade simples, indecomponível. (A mônada de Leiniz define-se como uma substância simples, dotada de percepção e de tendência. As mônadas são em número infinito e não têm nascimento nem morte.) Biol. Ser de organização muito simples.
Mono: s. m. 1. Macaco, bugio. 2. Boneco de trapos. 3. Pessoa feia, deselegante, estúpida, inútil. 4. Pessoa macambúzia, tristonha.
Monoideísmo: s. m., Psic., estado para que tende toda a atividade intelectual e que se traduz pelo fato de uma só idéia ocupar a mente e ser o centro de toda a atividade; estado de redução da consciência no qual só há lugar para uma única sensação ou imagem, como acontece na histeria.
Morbo: moléstia, doença, enfermidade.
Morfologia: 1. Tratado das formas e das figuras. 2. Biologia:. Estudo das formas de que a matéria pode revestir-se nos seres organizados. 3. Descrição dessas formas. 4. Gramática: Estudo da formação e da estrutura, da flexão e da classificação das palavras. 5.Anatomia: Estudo da forma e posição dos diferentes órgãos do corpo e das relações que eles guardam entre si.
Mosto: (ô), s. m. 1. Sumo da uva, antes de se completar a fermentação. 2. Suco, em fermentação, de qualquer fruta que contenha açúcar. 3. Enxame de abelhas.
Motejar: v. 1. Tr. ind. e intr. Dizer motejos; gracejar. 2. Tr. dir. Fazer motejo; troçar. 3. Tr. dir. Censurar, criticar, lançar em rosto.
Multifário: adj. 1. De grande variedade. 2. De várias espécies. 3. De vários modos.
Nanômetro: Um nano ("anão") metro é 1 milionésimo de milímetro. Para atingir a grossura de um cabelo, são necessários 100 mil deles.
Nascituro: adj. e s. m. 1. Que, ou aquele que há de nascer. 2. Diz-se dos, ou os seres concebidos, mas ainda não dados à luz.
Neófito: s.m. 1 O que está para receber ou acabou de receber o batismo. 2 O recém-admitido numa corporação. 3 Por. ext. Principiante, novato.
Nobilitar: v.t. Dar foros e privilégios de nobreza a; enobrecer. / Exaltar, engrandecer, celebrar. / — v.pr. Tornar-se nobre. / Engrandecer-se.
Nume: divindade, o poder celeste, deus pagão; gênio, espírito; inspiração, influxo (kç)
Óbice: s. m. Impedimento, obstáculo, estorvo.
Obliterar: v. 1. Tr. dir. Fazer desaparecer pouco a pouco, mas deixando alguns vestígios; destruir com o uso; suprimir. 2. Tr. dir. Fazer esquecer. 3. Pron. Apagar-se o que estava escrito. 4. Tr. dir. Obscurecer. 5. Tr. dir. Med. Fechar, tapar (canal ou cavidade), obstruir. 6. Pron. Extinguir-se, ficar esquecido.
Obnubilar: obscurecer, turvar, enevoar.
Óbolo: s. m. Pequeno donativo ou esmola.
Obstar: v. 1. Tr. ind. Fazer oposição; contrariar. 2. Tr. dir. e tr. ind. Causar embaraço ou estorvo a; impedir.
Oclusão: s.f. Ação de fechar; estado do que está fechado.
Olvidar: v. 1. Tr. dir. e pron. Esquecer (-se) de, perder da memória. 2. Tr. dir. Desaprender.
Olvido: s. m. 1. Ato ou efeito de olvidar(-se); esquecimento. 2. Poét. Descanso, repouso.
Ontologia: s. f. 1. Ciência do ser em geral. 2. Filos. Parte da metafísica que estuda o ser em geral e suas propriedades transcendentais.
Oosfera: s.f. Botânica. Gameta feminino que, no reino vegetal, corresponde ao óvulo dos animais.
Opróbrio: s. m. 1. Abjeção extrema. 2. Ignomínia, desonra. 3. Afronta, vergonha. 4. Infâmia, injúria.
Ortodoxo: (cs), adj. Conforme com a doutrina religiosa tida como verdadeira. Antôn.: heterodoxo.
Osmose: s.f. Fenômeno de difusão entre duas soluções de concentração diferente, através de uma membrana permeável (intestino, bexiga, pergaminho), ou semipermeável. (O solvente passa da solução menos concentrada para a mais concentrada; a substância em solução segue o trajeto inverso.) / Fig. Penetração, influência recíproca. (endosmótico: deve se referir à osmose que ocorre no interior)
Ossário: s.m. Monte de ossos. / Nicho onde, nos cemitérios, se guardam os ossos humanos. / Lugar onde se amontoam as ossadas, especialmente perto de campos de batalha. (Sin.: ossuário.)
Ostensivo: adj. 1. Que se pode mostrar; ostensório. 2. Próprio para ser visto; ostensório. 3. Evidente, patente; ostensório.
Outeiro: s. m. 1. Monte pouco elevado; colina. 2. Festa que outrora se realizava no pátio dos conventos, e em que os poetas glosavam motes dados pelas freiras. Var.: oiteiro.
Paradigma: s. m. 1. Modelo, protótipo. 2. Gram. Conjunto de fórmulas de palavras variáveis que servem de modelo para as demais do mesmo grupo mórfico.
Páramo: s.m. Planície solitária; deserto. / Fig. O firmamento, a abóbada celeste. / O cume, o ponto culminante.
Parricídio: s. m. Homicídio praticado contra o pai, a mãe ou qualquer ascendente.
Partenogênese: s.f. Reprodução a partir de um óvulo ou de uma oosfera não fecundados. (A partenogênese natural se observa entre as abelhas [de que resulta o macho, ou o falso zangão], os pulgões e em alguns vegetais. Pode-se provocar artificialmente a partenogênese entre numerosos animais, mesmo entre os mamíferos [as coelhas].)
Patologia: s. f. Med. Ciência que estuda a origem, os sintomas e a natureza das doenças.
Patológico: adj. Relativo a patologia.
Pejar: v. 1. Tr. dir. Carregar, encher. 2. Tr. dir. e Pron. Embaraçar (-se), estorvar(-se). 3. Intr. Tornar-se grávida (tanto a mulher como a fêmea dos irracionais). 4. Pron. Corar, envergonhar-se, ter pejo.
Pejo: (ê), s. m. 1. Pudor, acanhamento, vergonha. 2. Estorvo, impedimento.
Peremptório: adj. Decisivo, terminante.
Perene: adj. m. e f. 1. Que dura muitos anos. 2. Que não tem fim; eterno, perpétuo. 3. Incessante, ininterrupto. Sin.: perenal.
Perlustrar: observar, percorrer, girar, examinar, investigar, perscrutar.
Perônio: Osso comprido e fino que constitui o esqueleto da parte externa da perna. O mesmo que fíbula. No perônio inserem-se vários músculos da perna (longo e curto peroneiros laterais, peroneiros anterior, tibial posterior, extensor próprio do grande dedo do pé, extensor comum dos dedos do pé, solear e flexor próprio do grande dedo do pé).
Perscrutar: v. Tr. dir. Averiguar minuciosamente; indagar, investigar, sondar.
Perspirar: v. Intr. Med. Transpirar insensivelmente em toda a superfície.
Persuadir: v. 1. Tr. dir. e intr. Levar à persuasão ou à convicção. 2. Tr. dir. Levar ou induzir a fazer, a aceitar ou a crer; aconselhar. 3. Pron. Acreditar, convencer-se, cuidar, julgar. 4. Pron. Admitir como verdadeiro, aceitar como certo.
Pevide: s. f. 1. Bot. Semente pequena e achatada de diversos frutos carnudos, como o melão, a abóbora etc. 2. Massa de farinha própria para sopa e que tem a forma de pevide de abóbora. 3. Defeito de pronúncia que consiste em não poder pronunciar o r. 4. Extremidade carbonizada de pavio.
Piloro: s. m. Anat. Orifício de comunicação do estômago com o duodeno.
Plaga: s.f. País, região.
Plasmar: v. Tr. dir. Modelar em barro, gesso etc.
Platelmintos: Animais de corpo achatado, em forma de fita, segmentado ou não, sendo que algumas espécies têm vida livre, mas na maioria são parasitos.
Plexo: Rêde forma pelo entrelaçamento de cordões vasculares (venosos ou linfáticos) ou nervosos, anastomosados e entrelaçados.
Policromia: s.f. Estado, qualidade de um corpo com diversas cores.
Polipeiro: s. m. 1. Colônia de pólipos. 2. Suporte calcário, arborescente, segregado pelos pólipos e sobre o qual eles vivem.
Polissemia: É a propriedade que uma mesma palavra tem de apresentar vários significados.

http://www.portugues.com.br/semantica/polissemia.asp

Ponderável: adj. m. e f. 1. Digno de ponderação. 2. Que se pode ponderar. 3. Que se pode pesar.
Póstero: adj. Que há de vir depois de nós; porvindouro, futuro. / — S.m.pl. Posteridade, as gerações futuras.
Potestade: s. f. 1. Poder, potência, força. 2. A divindade, o poder supremo. S. f. pl. Os anjos da sexta hierarquia ou do sexto coro.
Precatar: v. Tr. dir. e pron. Pôr(-se) de precaução; acautelar(-se) de, resguardar(-se).
Precognição: [do latim praecognitu + -ção] - 1. Conhecer antes, forma de percepção extra-sensorial; conhecimento de um evento futuro que não pode ser inferido logicamente. 2. Profecia, predição, previsão, etc..
Prelibar: v. Tr. dir. Libar com antecipação; antegostar, provar.
Premir: = premer - fazer pressão sobre, comprimir, apertar; estreitar; espremer.
Prescindir: v. Tr. ind. 1. Separar mentalmente; abstrair. 2. Dispensar, passar sem, pôr de parte; renunciar.
Prestidigitador: (ô), s. m. Indivíduo hábil em provocar, pela destreza das mãos, ilusões tais como tirar objetos do ar, de uma cartola ou caixa vazia ou de fazer desaparecê-los sem que o espectador perceba como; ilusionista.
Primigênio: adj. Primordial, primitivo. (Var.: primígeno.)
Procrastinar: 1. v. Tr. dir. Deixar para outro dia; adiar. 2. Intr. Usar de delongas.
Prodigalizar: v. Tr. dir. 1. Gastar excessiva ou ruinosamente; esbanjar, dissipar. 2. Não poupar; arriscar, expor. Var.: prodigar.
Pródromo: preâmbulo, preliminar, começo, início, prelúdio, introdução
Profilaxia: s. f. 1. Parte da medicina que trata das medidas preventivas contra as enfermidades. 2. Emprego dos meios para evitar as doenças.
Profitente: o que professa.
Promanar: brotar, dimanar, derivar, proceder, originar-se, nascer.
Propedêutico: adj. Preliminar; que serve de introdução.
Proselitismo: s.m. Zelo ou diligência em fazer prosélitos: o proselitismo religioso.
Prosélito: s.m. Antig. Pessoa que abjurava suas crenças para adotar a religião judaica. / Pessoa que se converteu a uma religião. / P. ext. Adepto, partidário; pessoa que abraçou uma seita, uma doutrina, um partido.
Prostar: 1. v. Tr. dir. Fazer cair; lançar por terra; derribar. 2. Pron. Lançar-se de bruços por acatamento ou reverência; prosternar-se. 3. Tr. dir. Abater, subjugar, 4. Pron. Abaixar-se, curvar-se, humilhar-se. 5. Tr. dir. Abater, enfraquecer muito; extenuar.
Provecto: adj. 1. Adiantado, experimentado, muito sabedor. 2. Que tem progredido. 3. Avançado em anos.
Psicofísico: adj. Relativo ao espírito e à matéria. (Fisiopsicossomática - Ver: Perispírito e Corpo físico)
Psicossoma: Perispírito.
Psicossomática: Relativo às manifestações somáticas ou orgânicas de origens psíquicas.
Psicossomático: adj. Que concerne simultaneamente ao corpo e ao espírito. / Ligado especialmente a fatores de ordem psíquica (conflitos etc.), quando faltam sintomas de doença mental (diz-se de perturbações orgânicas).
Puberdade: s. f. Idade em que as pessoas adquirem aptidão para procriar.
Pueril: adj. m. e f. 1. Próprio de crianças. 2. Frívolo, fútil, ingênuo.
Puerilidade: s. f. 1. Qualidade de pueril. 2. Ato ou dito pueril. 3. Futilidade.
Pulular: v. 1. Tr. ind. Multiplicar-se rápida e abundantemente. 2. Intr. Existir em grande número. 3. Tr. ind. Irromper, surgir. 4. Tr. ind. e intr. Brotar, nascer, romper.
Pungente: adj. m. e f. 1. Que punge. 2. Aflitivo, doloroso, lancinante.
Pusilânime: adj. e s., m. e f. Que, ou pessoa que tem ânimo fraco; medroso, covarde.
Radícula: s.f. Botânica. Pequena raiz; cada um dos filamentos mais delgados, em que terminam as raízes; radicela. / Botânica. Parte do embrião que se transforma em raiz.
Recidiva: s. f. 1. Med. Recaída na doença, de que já se entrava em convalescença. 2. Reincidência, recaída.
Redenção: s. f. 1. Ato ou efeito de remir. 2. Ant. Esmolas que se davam para remir os cativos. 3. Teol. O regaste do gênero humano por Jesus Cristo, sob o aspecto de libertação da escravidão do pecado.
Referto: adj. - cheio, pleno, em abundância.
Refocilar: v. 1. Tr. dir. Refazer, reforçar, reconstituir, restaurar. 2. Tr. dir. Dar descanso, folga ou recreio a. 3. Pron. Recobrar as forças; revigorar-se. 4. Pron. Restaurar-se das fadigas; recrear-se. 5. Pron. Espojar-se (o suíno) na terra ou na lama.
Refratar: v. 1. Tr. dir. Causar refração a; desviar ou quebrar a direção de (raios luminosos, caloríficos ou sonoros); refranger. 2. Pron. Desviar-se da sua primitiva direção (a luz, o calor, o som) ao passar de um meio para outro. 3. Pron. Refletir-se.
Reminiscência: s. f. 1. A capacidade de reter (coisas) na memória. 2. Aquilo que fica de memória. 3. Lembrança vaga.
Remir: v. 1. Tr. dir. Isentar, livrar. 2. Tr. dir. Teol. Livrar das penas do inferno. (Ver: Redenção)
Réprobo: adj. 1. Detestado, odiado. 2. Malvado. 3. Teol. Condenado por Deus às penas eternas. S. m. Indivíduo réprobo.
Ressumar: v. 1. Tr. dir. Verter, gotejar, destilar. 2. Tr. dir. Deixar transparecer; patentear, manifestar. 3. Intr. Dar passagem a um líquido. 4. Tr. ind. Revelar-se, transparecer.
Ressumbrar: ressudar, verter, gotejar, destilar, aparecer, transparecer, patentear-se, revelar-se, coar, transluzir, respirar.
Restringir: Tornar mais estreito ou apertado; estreitar, apertar.
Reticulado: adj. 1. Em forma de rede; reticular. 2. Bot. Com nervuras entrecruzadas, formando numerosas malhas ou células. 3. Em que houve aplicação de retícula, acep. 2.
Retículo: s.m. Pequena rede. / Botânica. Conjunto de filamentos, nervuras etc., que cercam a base das folhas. / Zoologia. Segunda cavidade do estômago dos ruminantes; barrete. / Física. Disco transparente que tem ao centro uma abertura circular cortada por dois fios de platina muito finos que se cruzam em ângulo reto, e que é utilizado na visada das lunetas astronômicas e terrestres. // Retículo cristalino, sistemas de pontos considerados como os centros de gravidade das partículas materiais (átomos e moléculas), dispostos de maneira que constituem uma rede de três dimensões e de malhas paralelepipedais.
Retórica: s. f. 1. Conjunto de regras relativas à eloqüência. 2. Livro que contém essas regras. 3. Exibição de meios oratórios. 4. Afetação de eloqüência.
Ricto: s.m. Abertura da boca: ricto bucal. / Trejeito, contração que dá à boca o ar de riso: a tensão nervosa intensificava nele o estranho ricto da boca, dando-lhe um aspecto de riso forçado..
Rogar: v. 1. Tr. dir. e tr. ind. Pedir por favor ou graça. 2. Tr. ind. e intr. Pedir instantemente; suplicar. 3. Tr. dir. e tr. ind. Pedir, exortar, instar com rogos.
Romagem: Romaria, peregrinação.
Saciedade: s. f. 1. Estado de quem se saciou. 2. Satisfação plena. 3. Fartura, abastecimento. 4. Fastio.
Sectarismo: s. m. 1. Espírito sectário. 2. Partidarismo. 3. Intolerância.
Segregar: v. 1. Tr. dir. e pron. Afastar(-se), apartar(-se), isolar(-se), separar(-e). 2. Tr. dir. Fisiol. Emitir, expelir (o produto da secreção); secretar.
Senda: s.f. Caminho estreito; atalho, vereda. / Fig. Rotina, praxe, hábito.
Senectude: s. f. Decrepitude, senilidade, velhice.
Senil: decrépito, velho, velhice, senectude. Pl.: senis. Superl.:senílimo.
Séquito: s. m. Acompanhamento, comitiva, cortejo.
Sílex: (cs), s. m. Miner. Mistura irregular de sílica cristalizada com sílica hidratada (opala).
No período Mesolítico, período de transição entre o Paleolítica e o Neolítico, que compreende de aproximadamente 10.000 a 8.000 a.C na maioria das culturas, mas pode ser estendido até o ano 3.000 a.C em outras. É marcado principalmente pelo fim das eras glaciais e adequação da temperatura da terra à prática da agricultura, o que facilita os assentamentos humanos, o homem descobre novos materiais e técnicas a serem utilizados na confecção das ferramentas de trabalho, como instrumentos de caça mais eficientes e avançados. Os materiais utilizados normalmente eram o sílex, os ossos e os chifres. É durante esse período que encontramos as primeiras manifestações do uso da cerâmica.
Sílica: s. f. Miner. e Quím. Bióxido de silício, substância branca, incolor, extremamente dura, que, fundida, dá um vidro amorfo e incolor.
Simbiose: s. f. Biol. Associação permanente de dois ou mais seres vivos, indispensável pelo menos a um deles, e útil ou indiferente a outro.
Simonia: venda irregular de coisas sagradas; desacato.
Simulacro: s. m. 1. Aparência, imitação. 2. Vã representação, aspecto exterior e enganador. 3. Visão sem realidade; espectro, fantasma.
Sinergia: s. f. Ação simultânea de diversos órgãos ou músculos, na realização de uma função.
Soçobro: (ô), s. m. 1. Ato ou efeito de soçobrar. 2. Naufrágio, submersão. 3. Queda, ruína. 4. Ocasião perigosa; perigo. 5. Agitação, confusão.
Sofismar: v.t. Enganar ou lograr através de sofismas; encobrir com razões falsas. / Destorcer um assunto, dar aparências de verdade ao que é falso. / Fig. Iludir, lograr. / — V.i. Raciocinar por sofismas, empregar sofismas
Soledade: solidão, deserto, ermo.
Solstício: s. m. Astr. Época em que o Sol, tendo-se afastado o mais possível do equador, parece deter-se e estacionar durante alguns dias, antes de voltar a aproximar-se de novo do equador.
Somático: Relativo ao corpo, por oposição ao psíquico.
Sombrio: adj. Cheio de sombras; sombroso. 2. Que não está exposto ao sol. 3. Triste, lúgubre. 4. Carregado, severo. 5. Despótico. S. m. Lugar sombrio.
Sopitar: v. Tr. dir. 1. Fazer adormecer. 2. Abrandar, acalmar, refrear, sofrear. 3. Quebrar as forças a; debilitar, elanguescer. 4. Alimentar esperanças em.
Soporífero: adj Que traz ou produz sono; soporífico. sm Sonífero.
Status quo: loc. subst. (expr. lat.) Estado atual das coisas; situação inalterada, sem mudanças: manter o status quo. (Usa-se também a forma statu quo.)
Stradivarius: O rei dos violinos... Possuir um violino Stradivarius é, seguramente, o maior sonho de todo executante desse instrumento de aparência simples, mas de extrema complexidade. Antônio Stradivarius ou Stradivari (164as4-1737), e Giuseppe Guarneri (1666-1740) introduziram inovações no instrumento de Gaspare da Saló e Andrea Amati, por volta de 1700. Essas inovações, pequenas, mas significativas, tornaram o instrumento capaz de atender às necessidades das sucessivas gerações de intérpretes. O preço de um original Stradivarius gira em torno de 200 a 400 mil dólares, mas há quem diga que o preço pode chegar a um milhão! Calcula-se que existam cerca de 572 unidades de Stradivarius espalhadas pelo mundo, dos quais, apenas 94 estão em perfeitas condições de uso. No Brasil,ao que nos consta, existiriam apenas dois, mas este dado não é recente e pode não conferir mais ... http://lci.upf.tche.br/~35507/stradivarius.htm
Súbito: adj. Que aparece ou se dá sem ser previsto; inesperado, rápido, repentino. S. m. Acontecimento repentino. Adv. Repentinamente, subitamente.
Sublimação: s.f. Ato ou efeito de sublimar, de tornar sublime; purificação: a sublimação das paixões. / Psicanálise Mecanismo de defesa do eu, através do qual certos impulsos, desviados de seu objeto primitivo, são integrados na personalidade que os investe em objetos equivalentes de valor social positivo. (Ver: Subconsciente)
Sublimar: v. 1. Tr. dir. Tornar sublime; enaltecer, exaltar. 2. Tr. dir. Elevar à maior perfeição. 3. Pron. Tornar-se sublime; enaltecer-se, engrandecer-se, exaltar-se. 4. Pron. Distinguir-se, sobressair. 5. Tr. dir. Quím. Fazer passar diretamente do estado sólido ao gasoso. 6. Pron. Quím. Passar diretamente do estado sólido ao gasoso.
Suscitar: v. 1. Tr. dir. Fazer aparecer; produzir. 2. Tr. dir. Dar lugar a; promover. 3. Tr. dir. Apresentar, levantar como impedimento; opor como obstáculo. 4. Tr. dir. Lembrar, sugerir. 5. Tr. dir. Dir. Argüir ou alegar (impedimento ou incompetência) contra outrem. 6. Pron. Aparecer, ocorrer. 7. Tr. dir. Surgir.
Suplício: 1. Severa punição corporal ordenada por sentença; tortura. 2. Pessoa ou coisa que aflige muito. 3. Sofrimento cruel; grande tormento.
Tamis: s. m. 1. Espécie de peneira de seda, usada em farmácia ou laboratório.
Teratologia: s. f. Med. Estudo das deformações ou monstruosidades orgânicas.
Tíbio: adj 1 Pouco quente; morno; tépido. 2 Fraco; frouxo.
Tigrino: adj. 1. Relativo a tigre. 2. Sanguinário como o tigre.
Tisna: s. f. 1. Ato ou efeito de tisnar; tisnadura. 2. Substância preparada para enegrecer qualquer coisa.
Tisnar: v. 1. Tr. dir. Enegrecer com carvão, fumo etc. 2. Tr. dir. Queimar, requeimar. 3. Tr. dir. Macular, manchar. 4. Tr. dir. Escurecer, turvar. 5. Pron. Enodoar-se, manchar-se.
Títere: s. m. 1. Boneco ou figura que se faz mover e gesticular por meio de cordéis; marionete, bonifrate. 2. Pop. Bufão, palhaço. 3. Casquilho, janota.
Torpor: (ô), s. m. 1. Entorpecimento. 2. Indiferença ou inércia moral. 3. Med. Embotamento.
Transcendente: adj. m. e f. 1. Que transcende; muito elevado, superior. 2. Metafísico. 3. Que transcende do sujeito para alguma coisa fora dele.
Transmigrar: v. 1. Tr. ind. e intr. Passar de uma região para outra. 2. Pron. Mudar-se de um lugar para outro. 3. Intr. Passar a alma de um corpo para outro.
Transunto: cópia, traslado, retrato, imagem, modêlo, exemplo.
Trespasse: s.m. Ato ou efeito de trespassar. / Morte, falecimento, passamento. (Var.: traspasse.)
Trivial: adj. m. e f. 1. Sabido de todos; notório. 2. Comum, vulgar. 3. Usado, corrente. 4. Baixo, ordinário. S. m. Os pratos simples e habituais das refeições familiares.
Trivialidade: s. f. 1. Qualidade de trivial. 2. Coisa trivial.
Ubiqüidade: Condição de estar em toda parte ao mesmo tempo; onipresente.
Ulterior: (ô), adj. m. e f. 1. Situado além. 2. Que vem depois; seguinte, posterior.
Uníssono: adj. 1. Que tem o mesmo som que outro; unissonante. 2. Diz-se de dois sons de mesma entonação; unissonante. S. m. Estado de dois sons ouvidos ao mesmo tempo.
Urgir: v.t. Ser preciso sem demora, ser urgente, impor-se imediatamente: urge patrulhar as estradas.
Uxoricídio: (cs), s. m. Assassínio da mulher, praticado pelo próprio marido.
Vacuidade: (u-i), s. f. 1. Estado do que é vazio. 2. Inabilidade. 3. Fig. Vaidade.
Venábulo: = venablo - Certo dardo, o arremessão, zagaia, zarguncho; arma de ataque; meio, o expediente, recurso.
Verossímil: adj. m. e f. 1. Semelhante à verdade. 2. Que não repugna à verdade; provável. Sin.: verossimilhante.
Verossimilhança: s. f. Qualidade ou caráter de verossímil ou verossimilhante.
Vicissitude: Diversidade de coisas que se sucedem.
Vilipêndio: s.m. Grande desprezo.
Vindita: s.f. Vingança, represália, retaliação.
Vitalismo: s.m. Doutrina biológica que admite um princípio vital, distinto a um só tempo da alma e do organismo, e que faz dele dependerem as ações orgânicas.
Vituperar: v. Tr. dir. 1. Tratar com vitupérios; injuriar. 2. Aviltar, desprezar. 3. Desaprovar, censurar.
Volição: s. f. Filos. Ato da vontade, na linguagem filosófica.
Voluptuoso: (ô), adj. 1. Em que há volúpia ou prazer. 2. Sensual. 3. Delicioso. 4. Dado à libertinagem. 5. Amigo de divertimentos ou deleites.
Volver: v. 1. Tr. dir. Mudar para outra posição; virar, voltar. 2. Tr. ind. e pron. Regressar, voltar. 3. Tr. dir. Fazer voltar. 4. Tr. dir. Agitar, pôr em movimento, revolver. 5. Intr. Retrucar. 6. Intr. e pron. Correr, decorrer, passar, transcorrer.
Zênite: s. m. 1. Astr. Ponto onde a vertical ascendente de um lugar encontra a esfera celeste. 2. O ponto culminante; o apogeu, a perfeição.